segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

De Parreira ao Imperador



É, nação. 2010 foi o cão chupando manga, mas a grandeza do fuderosão não foi abalada em nenhum pentelhonésimo. Por prova, basta a entrevista de dois grandes nomes do funtebol: um da história recente, outro da atualidade.

Primeiro, vem o Parreira. Sujeito campeão do mundo pela seleção (brasileira). Treinou uma penca de seleções mundo afora e alguns pequenos times brasileiros. Perguntado ontem no Esporte Espetacular se faltou algo na sua carreira de treinador, respondeu com a firmeza e segurança que anos de futebol lhe deram: "Faltou treinar o Flamengo."

Ora, moçada, o que o Parreira sabe, e a nação também, é que a carreira de qualquer treinador não é coroada por dirigir a seleção (brasileira), mas sim o Flamengo. O que incomoda o Parreira é o seguinte: ele sabe que a carreira dele sem o Flamengo ficou com uma lacuna, um vazio que nunca será preenchido. Mas o Flamengo sem o Parreira, bem, é o mesmo Flamengo grandioso e vitorioso de sempre. Ele precisa do Flamengo para coroar sua história no futebol. E o Flamengo basta por si só.

Não bastasse esse sopro de humildade do treinador supra citado, me vem o Adriano Imperador, de saída para a Itália, dizendo o seguinte no aeroporto: "-Em junho, estou no Flamengo. Pode vir me esperar no aeroporto. É muito triste deixar tudo aqui e ter que viajar. Já fiquei o tempo suficiente lá. Ninguém é de ferro. Serei ainda mais feliz quando voltar para o Brasil. E para o Flamengo."

Caraca, imaginei a cena de um corintiano em que alguém lia isso pra ele. O cara ia ficar de cara: "Puts, como pode? Sonhei com o cara dia e noite e ele diz que vem para a porra do Flamengo!!! O que esse time tem que nós não temos?"

Os maloqueiros marginais tietenses não conseguem compreender que eles não podem ter a grandeza do Flamengo. O sonho do gordo pegador de traveco: o Flamengo. O sonho do Imperador: voltar pro Flamengo. O dentuço do Milan: Flamengo. O Parreira campeão do mundo: Flamengo!!!

Mocréias, revoltem-se. Somente um clube grande pode ter tamanho poder de atração para ícones do futebol mundial. Recolham-se à sua insignificância e, quando passarem por alguém vestido de Flamengo na rua, baixem a cabeça envergonhados por não torcerem para um time desejado por craques e humildes.

Nem um 2010 cricri deixo-nos menores.

Saudações Rubro-Negras.

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