Quando fizeram aquela palhaçada - sim, se chama palhaçada - com o glorioso Zico no Mengão ano passado, não perceberam que em um lugar ele deixou a semente da esperança plantada: na base rubro-negra. E foi justamente pelo trabalho que fez na base que Zico foi injustiçado e escorraçado do clube que ajudou a ser gigante.
Agora vejam os frutos: a garotada do Flamengo, inclusive um tal de Rafinha (levado à Gávea por Zico) está honrando o manto e fazendo bonito da copinha. Depois de 21 anos o time volta à disputar uma final de Copa SP e, em nome desse trabalho, o maior nome da história do Flamengo foi desrespeitado no solo sagrado da Gávea Gloriosa.
Capitão Leo, que nunca fez nada com a camisa do Flamengo, nunca entrou em campo e nem conquistou um título, permanece inabalado na Gávea. Esse vascaíno disfarçado deve rir da nossa cara. Nem em São Januário Zico teria sido tão desrespeitado.
Mas a galerinha da base taí, calando a boca dos críticos do trabalho do Galinho de Quintino. E Zico, tenha ciência de que o Conselho do Flamengo não representa a Nação. Tampouco os sócios do Flamengo representam a nação. Pois, se assim fosse, você já seria presidente do Mengão há muito tempo, Andrade não sairia do jeito que saiu e Junior teria um tapete vermelho estendido sempre que pensasse em ir à Gávea.
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